O reality do deboche - "A Fazenda"- Onde a opinião do público não conta

Roberto Justus ficou visivelmente irritado com afirmações dos peões




Durante a votação para a formação da roça na noite da última terça-feira (27) houve o maior "climão" quando o apresentador Roberto Justus "pediu" para os participantes não falarem mais sobre a agressão que alguns deles sofreram na madrugada de sábado para domingo após a festa semanal.

O que configura um grande absurdo, pois apesar de mostrarem apenas algumas imagens para o público, qualquer leigo pôde perceber que os "desentendimentos" e "tentativas de desvencilhar-se" foram mediante agressões físicas sim, tanto da parte do participante Thiago Servo quanto pela de Douglas.

Num país onde todos estão cansados de assistir a impunidade reinar, a atitude adotada pela direção da Fazenda escancarou a negra face da manipulação que rola solta no reality da emissora da Barra Funda.

Não é de hoje que a direção da Fazenda, com o aval da Record, dolosamente ludibria o público do reality na cara dura, se valendo do poder maior de decidir o rumo do reality que deveria ser do público, como eles adoram reiterar.

Há vários pontos cegos que abrem precedentes para manipulação e enganação do público em "A Fazenda" a começar com o tão alardeado "24H e DE GRAÇA" no qual o púbico só assiste e ouve aquilo que a direção acha mais conveniente. Quando acreditam que o melhor é que o público assista a nada, a nada os telespectadores assistem pois o 24h chega a ficar mais de 48h fora do ar e sabe Deus o que acontece nesse tempo.




A arca é outro artifício que interfere dolosamente no jogo. Sim pois muitos acreditam que os envelopes são trocados conforme a vontade do diretor Carelli. A única garantia que o publico tem de que o conteúdo da arca não é alterado e a "palavra" e confiança na seriedade e transparência da condução do reality por parte do apresentador e diretor e convenhamos que dado os últimos acontecimentos isso é mais que uma piada de muito mau gosto.

Mas não é de hoje que atitudes consideradas pelo público como "agressões" são simplesmente abafadas pela emissora que chegou a expulsar a participante Duda Yankovich na edição 4 do reality rural por ter agredido o consursante Thiago Gagliasso, o que provavelmente não teria acontecido também, se não fosse o irmão Global do ator chamar a atenção da direção em relação ao ocorrido. Caso não o tivesse feito a direção teria dito que Duda simplesmente teve um reflexo momentâneo no calor do jogo.

O que deveria ser feito?

Thiago Servo que atirou uma lata de cerveja em Douglas deveria ser expulso por aquilo, mesmo já tendo batido o sino, nada de desistência e sim Justa Causa.




Douglas também deveria ser expulso porque a forma como tentou "desvencilhar-se" foi sim uma agressão. Vários participantes já discutiram na fazenda e em outros reality e nem por isso encheram de empurrões a "turma do deixa disso",

O que fazer para melhorar a confiança do público e dos patrocinadores na lisura e credibilidade do reality?

1 - Mais opções de transmissões simultâneas e com 24h corridas, sem cortes. Entendam que ninguém vai deixar de assistir e comentar junto com a galera a edição na TV do programa só por que já assistiu na internet. A emoção não é a mesma e cria-se uma expectativa positiva ainda maior que esperar por imagens manipuladas a vontade de terceiros.

2 - Provas mais justas e adaptadas conforme o tamanho e peso dos participantes. 

3- Cumprimento do regulamento do programa. Agressão é agressão e quando intencional a pena é expulsão.



Me lembro de uma vez que a participante do BBB 10 Anamara foi convocada ao confessionário e questionada se considerava a ação da sua colega de realiy Lia de atirar um objeto nela, durante um momento de brincadeira na festa, uma agressão, caso Anamara dissesse que sim, Lia seria expulsa do reality. Maroca entendeu que o fato aconteceu num momento de brincadeira e que a expulsão não era necessária.

Pronto, nada mais justo, não? Injustus e Carelli?!

Do jeito que a fazenda tá pior há de ficar, vamos respeitar as regras e segui-las, né minha, gente?"





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